Dados epidemiológicos preliminares de sífilis na cidade de Porto Alegre, Brasil : um estudo retrospectivo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Duarte, Thaís Jacobsen
Orientador(a): Goldani, Luciano Zubaran
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/230596
Resumo: Base teórica: A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível com alta prevalência e transmissibilidade. A prevalência desta doença vem crescendo ao longo das décadas, sendo hoje um problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Objetivo: O presente estudo teve como objetivo caracterizar o perfil epidemiológico dos casos de sífilis adquirida na cidade de Porto Alegre. Métodos: Trata-se de um estudo observacional descritivo retrospectivo, analisando o perfil epidemiológico dos casos de sífilis adquirida. Para avaliação deste estudo foi estabelecido um total de 336 participantes do sexo masculino e feminino com idades entre 18 e 86 anos. A coleta de dados foi realizada por profissionais da saúde habilitados para realizar o tele monitoramento. Todos os participantes foram consultados e após consentirem, foram questionados sobre diagnóstico, tratamento e acompanhamento da sífilis, fatores sociodemográficos e comportamentais e notificação de suas parcerias sexuais. Resultados: Foram estudados 336 participantes previamente notificados com diagnóstico de sífilis adquirida, 170 homens e 166 mulheres, com idade mediana de 33,6 anos, 53,1% autodeclarou-se branca, 29,8% com ensino fundamental incompleto, 44,8% das classes D-E, 77,5% realizaram o exame de acompanhamento VDRL (do inglês Venereal Disease Research Laboratory), 78,6% realizou o tratamento completo para sífilis, 72,8% comunicaram suas parcerias sexuais e 62,4% destas receberam tratamento para a doença. Conclusão: Evidencia-se a baixa adesão ao tratamento e monitoramento da sífilis pelos participantes e baixa comunicação às parcerias sexuais. Isso demonstra que novas estratégias de combate à doença devem ser propostas e estudadas.