Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2025 |
Autor(a) principal: |
Sousa, Gabriel Gama de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/37615
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Resumo: |
Introdução: As infecções sexualmente transmissíveis (IST) são tidas como um dos maiores problemas em saúde pública no mundo, há uma estimativa anual de 340 milhões de novos casos. Algumas possuem tratamento que podem levar à cura, outras somente o controle de possíveis agravos e minimização da sintomatologia da infecção. A sífilis é uma IST, curável, causada pela bactéria Treponema pallidum. É sabido que a maioria dos casos a transmissão ocorre através do contato sexual, sem uso de preservativos, porém outra via muito importante é a transmissão vertical, que consiste na contaminação da mãe para o concepto, por via transplacentária (principalmente) ou no momento do parto. Nos casos de sífilis congênita, a gestante com sífilis, pode ter complicações que pode afetar a criança e até interferir no ciclo da gestação, como aborto, nascimento prematuro, doenças congênitas ou morte do recém-nascido. Objetivo: Analisar o perfil epidemiológico de casos de sífilis congênita, notificados no município de Cachoeiras de Macacu, no estado do Rio de Janeiro, durante o período 2016-2022. Métodos: Trata-se de estudo retrospectivo, descritivo, com a coleta de dados secundários das fichas de notificação compulsória de sífilis congênita e o levantamento de dados primários foram feitos com a aplicação de um questionário com perguntas abertas e fechadas, que abordavam desde a realização do pré-natal até o momento da internação na maternidade, traçando um perfil epidemiológico da doença no município. Resultados: Entre os anos de 2016 e 2020, o número de casos de sífilis congênita, no município de Cachoeiras de Macacu, se mostrou em declínio. No ano de 2016 foram 3 casos, em 2017 apenas 2, em 2018 outros 2, em 2019 somente 1 caso e em 2020 não ocorreu nenhum. Diferente dos anos anteriores, a partir de 2021 ocorreu um aumento significativo no número de casos; sendo 15 casos (em 2021) e 17 casos (em 2022), correspondendo respectivamente a um percentual de 32,5% e 42,5%, de um total de 40 notificações de sífilis congênita, no referido período de estudo. Um dos obstáculos significativos observado nos resultados, foi a não adesão ao tratamento, por parte dos parceiros sexuais das gestantes (52,4%). Outro achado importante da pesquisa foi a realização do teste para detecção da sífilis na gestante no momento da internação para o parto, que mostrou que 58,8% fizeram o teste durante à internação e ao passo que 41,2% não realizaram o teste na internação. Conclusão: Houve um aumento significativo no número de casos, no município de Cachoeiras de Macacu. As grávidas com sífilis apresentaram características sociodemográficas marcadas pela maior incidência em mulheres pardas e negras, respectivamente, com a faixa etária entre 21 e 30 anos, moradoras do bairro de Japuíba e não declararam ter uma ocupação |