Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Barroso, Bruna Machado |
Orientador(a): |
Kruel, Luiz Fernando Martins |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/185995
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Resumo: |
A hidroginástica tem sido indicada para melhora em diversas capacidades físicas. Nesta modalidade podem ser realizados exercícios aeróbios, de força, além da combinação de exercícios aeróbios e de força para a adaptação em ambas as capacidades. No entanto, sobre o treinamento de força na hidroginástica, poucos são os estudos que avaliam as respostas agudas em relação aos modelos de treinamento utilizados e nenhum analisou a teoria da prescrição do treinamento de força no meio aquático baseada nos princípios das rotas metabólicas. Desta forma, o objetivo do presente estudo foi comparar as respostas cinemáticas e neuromusculares entre diferentes estratégias de treinamento de força em dois exercícios de hidroginástica realizados por mulheres jovens. Quinze mulheres (23,13±3,04 anos) realizaram os exercícios de flexão e extensão de joelho e cotovelo nas três estratégias de treinamento de força no meio aquático: duas séries de 30 segundos, três séries de 20 segundos e seis séries de 10 segundos, cuja a ordem foi randomizada. A análise cinemática foi realizada através de uma filmagem subaquática e a atividade neuromuscular através da eletromiografia de superfície, durante toda a execução dos exercícios. Além disso, foi realizado o teste de contração isométrica voluntária máxima (CVM) antes e depois do protocolo de exercícios para obter um valor de referência da amplitude do sinal eletromiográfico e para verificar se houve fadiga muscular. O teste ANOVA para medidas repetidas com post-hoc de Bonferroni foi utilizado para a comparação das variáveis cinemáticas e neuromusculares entre as diferentes estratégias e para as comparações entre as séries de 20 segundos e 10 segundos. Foi utilizado um teste t pareado para as comparações das variáveis cinemáticas e neuromusculares entre as séries de 30 segundos e para a comparação da CVM pré e pós protocolo (α=0,05). Os resultados da CVM realizadas antes e após o protocolo de exercícios não apresentaram diferença significativa, somente para a força do músculo reto femoral que demonstrou uma queda nos valores. Em relação a velocidade angular média (VAM) na comparação entre as estratégias, a estratégia 2x30s demonstrou valores significativamente menores que a estratégia 6x10s, tanto no exercício de membro superior como no de membro inferior. Já na comparação entre as séries não houve diferença significativa em nenhuma das estratégias em ambos exercícios. A velocidade angular de pico (VAP) também apresentou diferença significativa entre as estratégias no exercício de membro superior, no entanto, o post hoc de Bonferroni não identificou onde foi essa diferença. Já para o membro inferior não houve diferença entre as estratégias. Na comparação entre as séries, a VAP apresentou uma manutenção dos valores ao longo das séries. A amplitude de movimento (ADM) apresentou uma manutenção dos valores tanto no exercício de membro superior como no de membro inferior em todas as comparações. O número de repetições apresentou diferença significativa entre as estratégias: a estratégia 2x30s apresentou valores significativamente menores que a estratégia 6x10s no exercício de membro superior. Já para o membro inferior não houve diferença entre as estratégias. Na comparação entre as séries, o número de repetições apresentou uma manutenção dos valores ao longo das séries. Para as variáveis neuromusculares, não foi encontrado diferença significativa em nenhum músculo analisado tanto na comparação entre as estratégias, como na comparação entre as séries nos dois exercícios realizados. Conclui-se que com o fracionamento das séries é possível alcançar maiores velocidades de execução e desta forma o presente estudo serve como base para a teoria da prescrição do treinamento de força no meio aquático baseada nos princípios das rotas metabólicas. |