Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Bagatini, Natália Carvalho |
Orientador(a): |
Kruel, Luiz Fernando Martins |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/178508
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Resumo: |
O objetivo do presente estudo foi de analisar as respostas de ativação muscular e força de reação do solo de um exercício de hidroginástica com diferentes equipamentos, executado por mulheres jovens. Sendo assim, foram realizados três testes progressivos máximos em ambiente aquático, com no mínimo 48 horas de intervalo, com o exercício de chute, sem equipamento (SE), com equipamento resistivo (RE) e flutuante (FL), a fim de determinar a cadência correspondente ao segundo limiar ventilatório (LV2). O terceiro e último dia de testes consistiu primeiramente na contração voluntária isométrica máxima (CVM) em ambiente terrestre, dos músculos a serem avaliados: reto femoral (RF), bíceps femoral (BF), tibial anterior (TA) e gastrocnêmio lateral (GA). Após finalizada a CVM de cada músculo, foi feito um isolamento dos eletrodos, e então o sujeito entrou na piscina para realizar os testes de eletromiografia (EMG) e força de reação do solo (FRS) nas intensidades do LV2 e máximo esforço (MAX). Dentro da piscina, o sujeito foi posicionado na profundidade do processo xifóide e então, executou as três situações do exercício de chute (SE, RE e FL), de forma randomizada, nas intensidades LV2 e máximo esforço (MAX). Foi utilizada o teste estatístico de Equações estimativas generalizadas e o teste post-hoc de Bonferroni. Após o tratamento dos dados e análise estatística, foram encontrados maiores valores de ativação muscular da intensidade LV2 para MAX, para todas as situações nos músculos RF, BF e TA, exceto para GL que não obteve diferenças entre intensidades para a situação RE. Comparando as situações, não houve diferenças significativas entre as mesmas para RF, BF e TA, exceto para o músculo GLque obteve menores valores de ativação para a situação RE comparada à SE. Para os resultados de FRS, foram encontrados maiores valores para a intensidade MAX para as situações SE e RE, enquanto para FL, não foram encontradas diferenças de FRS entre as intensidades. Comparando as situações, FL obteve menores valores comparado à SE e RE, nas duas intensidades. Para os resultados de impulso (IMP), foram encontradas diferenças significavamente menores para a intensidade MAX para todas as situações, com menores valores de IMP na situação FL. A partir dos resultados encontrados no 6 presente estudo, de uma maneira geral, a utilização de equipamentos tanto RE quanto FL, parece não influenciar a ativação muscular durante a execução do exercício CH, além disso, a intensidade MAX elicita maiores valores de ativação. Além disso, apesar de terem sido encontradas diferenças de FRS e IMP entre as intensidades, o equipamento FL obteve menores valores de FRS e IMP, sem diferenças entre LV2 e MAX na FRS, demonstrando que apesar de obter uma maior ativação muscular em MAX, não houve um aumento significativo de FRS nesta intensidade. Sendo assim, a utilização de equipamentos parece influenciar principalmente a variável de FRS, reduzindo estes valores e tornando o exercício de CH mais seguro quando é necessária uma menor sobrecarga articular, enquanto a ativação muscular não se difere das outras situações. |