Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Zaffari, Paula |
Orientador(a): |
Kruel, Luiz Fernando Martins |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/131476
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Resumo: |
O objetivo do presente estudo foi comparar os efeitos de um treinamento combinado, de força e aeróbio na hidroginástica, nas adaptações neuromusculares, cardiorrespiratórias e funcionais de mulheres idosas. Para tanto, 36 mulheres idosas foram divididas em três grupos: treinamento combinado na hidroginástica (TC; n=11; 64,18±3,6 anos), treinamento de força na hidroginástica (TF; n=14; 67,86±4,2 anos), e treinamento aeróbio na hidroginástica (TA; n=11; 66,45±4,23 anos), e realizaram esses treinamentos ao longo de 12 semanas, duas vezes por semana. Previamente ao início do treino e ao final do mesmo, os sujeitos foram submetidos a avaliações relacionadas às respostas neuromusculares, cardiorrespiratórias e funcionais, e, além disso, uma subamostra das participantes (n=9) fizeram parte de um período controle de quatro semanas antes do início do treinamento, realizando as principais avaliações antes e após esse período. Para análise estatística utilizou-se o teste T pareado e coeficiente de correlação intra-classe (ICC) para a comparação dos dados no período controle e a Generalized Estimating Equations (GEE), com teste post-hoc de Bonferroni, para a comparação entre os momentos (pré e pós-treinamento) e entre os grupos (TC, TF, TA). Adotou-se um nível de significância de α=0,05 e os dados foram rodados no SPSS 20.0. Em relação às variáveis neuromusculares, foram encontradas melhoras significativas na força muscular dinâmica máxima e na resistência muscular localizada de extensores e flexores de joelhos, na força isométrica máxima e na economia neuromuscular de extensores de joelho (p<0,05), sem incrementos na atividade eletromiográfica isométrica máxima dos músculos vasto lateral e reto femoral (p>0,05). Quanto às variáveis cardiorrespiratórias, a frequência cardíaca de repouso e o tempo de exaustão melhoraram significativamente após o treinamento (p<0,05), enquanto o consumo de oxigênio referente ao primeiro e ao segundo limiar ventilatório e de pico não apresentaram alterações (p>0,05). Nas avaliações da capacidade funcional, uma melhora significativa foi verificada nos testes de sentar e alcançar e de sentar e levantar (p<0,05), já no teste de agilidade (8-foot Up and Go), foi observada uma manutenção dos valores (p>0,05). Salienta-se que as respostas verificadas em todas as variáveis foram semelhantes entre os grupos de treinamento, sem diferenças significativas entre eles (p>0,05), com exceção da economia muscular do músculo vasto lateral, que apresentou melhores valores no grupo TF em relação ao TA (p<0,05). Assim sendo, conclui-se que os três métodos de treinamento na hidroginástica foram efetivos em gerar incrementos em diversos parâmetros da aptidão física de mulheres idosas, na mesma magnitude. |