Efeitos de diferentes treinamentos de hidroginástica nas respostas cardiorrespiratórias e neuromusculares de mulheres idosas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Reichert, Thais
Orientador(a): Kruel, Luiz Fernando Martins
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/245541
Resumo: O objetivo do presente estudo foi comparar os efeitos a curto e a longo prazo de três treinamento realizados em meio aquático, treinamento aeróbio (TA), treinamento combinado cujo treinamento de força progride para uso de equipamento resistido (TCER) e treinamento combinado cujo treinamento de força progride para séries múltiplas (TCSM), nas respostas neuromusculares e cardiorrespiratórias de mulheres idosas. A amostra foi composta por 60 mulheres com idade entre 60 e 75 anos que foram randomizadas entre os grupos de treinamento. Os treinamentos apresentaram a duração de 16 semanas com frequência semanal de duas sessões. Avaliações neuromusculares (força muscular, atividade neuromuscular, economia neuromuscular e espessura muscular) e cardiorrespiratórias (consumo de oxigênio, frequência cardíaca a pressão arterial) foram realizadas previamente ao treinamento, após oito e após 16 semanas de treinamento. Para análise estatística, utilizou-se as Equações de Estimativas Generalizadas com teste complementar de Bonferroni (α = 0,05). Todos os testes estatísticos foram realizados no programa estatístico SPSS 20.0. A força dinâmica máxima de extensão de joelhos apresentou um incremento significativo do pré- para pós-8 semanas e desse momento para pós-16 semanas de treinamento em todos os grupos. A força isométrica máxima de extensão do joelho, a atividade neuromuscular do reto femoral e do vasto lateral e a taxa de produção de força em 100 ms apresentaram um incremento do pré- para pós-16 semanas de treinamento em todos os grupos, sem diferença entre eles. A economia neuromuscular do vasto lateral apresentou melhora somente no grupo TCSM do pré- para pós-8 e pós-16 semanas. A espessura muscular do reto femoral, vasto intermédio e vasto lateral não apresentaram diferença ao longo da intervenção. Por outro lado, a espessura muscular do vasto medial e do quadríceps apresentaram uma redução no grupo TA do prépara pós-16 semanas de treinamento. O consumo de oxigênio de pico e o percentual do consumo de oxigênio no segundo limiar ventilatório em relação ao consumo de oxigênio de pico apresentaram um aumento significativo do pré- para pós-16 semanas de treinamento em todos os grupos. O consumo de oxigênio correspondente ao segundo limiar ventilatório apresentou um incremento do pré- para pós-8 semanas e desse momento para pós-16 semanas de treinamento em todos os grupos. A frequência cardíaca de repouso, correspondente ao segundo limiar ventilatório e de pico não foram alteradas do pré para pós-16 semanas de intervenção. A pressão arterial sistólica apresentou uma redução do pré- para pós-8 semanas de treinamento e desse momento para pós-16 semanas de treinamento, enquanto que a pressão arterial diastólica diminuiu do pré- para pós-8 e pós-16 semanas de treinamento em todos os grupos. Conclui-se que o TA, o TCER e o TCSM promoveram os mesmos ganhos 7 de força máxima, de taxa de produção de força, de atividade neuromuscular e de capacidade cardiorrespiratória após oito e 16 semanas de treinamento em mulheres idosas. Ainda, os três treinamentos promoveram reduções semelhantes na pressão arterial após oito e 16 semanas. Contudo, o grupo TA apresentou uma redução da espessura muscular de vasto medial e de quadríceps, o que não foi observado nos grupos TCER e TCSM. Como aplicação prática, recomenda-se a prática de um treinamento combinado em meio aquático cujo treinamento de força pode progredir para uso de equipamento resistido ou para séries múltiplas para mulheres idosas.