Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Freitas, Janaína |
Orientador(a): |
Machado, Paula Sandrine |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/215338
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Resumo: |
Neste trabalho busco produzir reflexões acerca de um aparato (bio)médico de materialização de corpos (inter)sexuados conhecido como triagem neonatal. Desde o ano de 1977, através da triagem neonatal, é possível o "diagnóstico" precoce de uma condição conhecida (bio)medicamente como hiperplasia adrenal congênita (HAC), descrita como uma das mais comuns etiologias da intersexualidade. Em uma etnografia de laboratório, realizada como parte de minha pesquisa de mestrado, descrevi as "práticas materiais-semióticas" que materializam a hiperplasia adrenal congênita através do aparato de triagem neonatal. A materialização laboratorial da HAC, através dosagem da 17-hidroxiprogesterona, envolve muitas práticas (coleta, confecção de mapas, picotagem, carregamento, pipetagem, fotografia, correção de curvas, análises biomédicas), bem como as interferências que perfazem os processos tecnocientifícos. A partir dessa descrição, foi possível visualizar as materialidades sendo relacionalmente performadas ao longo do processo para produzir fronteiras, sempre precárias, entre um corpo inscrito na dicotomia sexual e um corpo considerado intersexuado. |