Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Ferreira, Lorena de Risse |
Orientador(a): |
Rosário, Nísia Martins do |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/95389
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Resumo: |
Esta pesquisa tem como foco problematizar os vlogs como práticas de publicização da vida e pensar sobre como eles tornaram-se superfícies nas quais podemos ver os movimentos e ações de uma subjetividade fabricável. As reflexões trazidas pelo filósofo francês Félix Guattari deram base para pensar na subjetividade como algo que se fabrica no atravessamento de esferas diversas, como a social, a cultural, a econômica e também a comunicacional e a tecnológica. Estas duas últimas, em especial, iluminaram o entendimento de que a Comunicação e a tecnologia imagética, aliadas ao contexto digital, operam como fontes de incitamentos e estímulos de uma subjetividade que não se realiza apenas no exibicionismo e sim na cristalização do desejo do compartilhamento, da publicização. Assim, construímos a definição de subjetividade publicizada a partir da observação de vlogs, gênero audiovisual de internet que adquire contornos próprios nessa investigação: um tipo de vídeo que tem como objetivo explorar acontecimentos do cotidiano, da natureza da vida, e construí-los por meio da natureza do vídeo. A cartografia foi o procedimento metodológico que inspirou o tratamento do objeto empírico e da proposta teórica. Entre os resultados, encontramos seis platôs em que se iluminam a subjetividade publicizada em vlogs, são eles: Cotidiano, Família, Monólogos, Empatia, Técnica Audiovisual e Corpo. Ao longo da cartografia dos vídeos ficou claro que temos uma intensa rede de conexões entre intensidade, ritmos, linhas de segmentaridade e linhas de fuga, o que nos mostra o quanto o universo de vlogs apresenta-se complexo e múltiplo, dando vida ao que chamamos de subjetividade publicizada. |