Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Araldi, Etiane |
Orientador(a): |
Maraschin, Cleci |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/55420
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Resumo: |
A constituição da psicologia como ciência e profissão tem sido, historicamente, marcada por ambiguidades e paradoxos, a começar pelos problemas que surgem quando se coloca para os psicólogos a questão aparentemente fundamental: o que é a psicologia? No presente trabalho, são analisadas essas e outras controvérsias que permeiam o campo psi a partir do modo como elas se colocam na experiência de psicólogos em formação. Busca-se, com isso, pistas para a colocação e recolocação do problema do conhecer e do conhecimento nesse campo. A pesquisa utiliza, em suas distinções, contribuições dos estudos da cognição e do conhecimento de Virgínia Kastrup, Francisco Varela, Humberto Maturana, Pierre Lévy, Bruno Latour e de estudantes de graduação em psicologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) em pesquisa realizada sobre suas experiências de formação. Nessa pesquisa, inspirada pelo método da pesquisa-intervenção e pelas metodologias de primeira pessoa, solicitou-se aos estudantes que descrevessem o que faziam nas diferentes práticas de formação – de estudos, pesquisa, estágio – a partir da escrita dessa experiência e posterior compartilhamento em grupos coordenados pela pesquisadora. A partir das distinções dos estudantes e do diálogo com os autores referidos, são produzidas articulações em torno de três problemas que permeiam o conhecer e o conhecimento nesse campo: a relação dos psicólogos com as diferentes psicologias e as escolhas teóricas; a produção dos planos da teoria e da prática na formação profissional e a relação entre ciência e experiência na pesquisa em psicologia. Utiliza o conceito de política cognitiva de Virgínia Kastrup para caracterizar os modos de conhecer presentes nas experiências de formação dos estudantes investigados e o propõe como alternativa à epistemologia na colocação do problema do conhecimento nesse campo. |