Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Silva, Luciana Kraemer da |
Orientador(a): |
Maraschin, Cleci |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/204413
|
Resumo: |
Esta tese articula as áreas da cognição, da tecnologia e do cinema documentário para compreender de que forma os documentários metalinguísticos nos dão a chance de pesquisar o conhecimento de forma não representacionista, pela lente da enação. O cinema metadocumental é uma prática ético-estética que envolve a reflexão sobre o fazer na produção deste mesmo fazer, possibilitando pesquisar o audiovisual pelo primado da experiência, a partir da ação dos agentes envolvidos, sejam eles humanos ou objetos técnicos. Para responder à questão proposta pela tese, a estratégia de pesquisa foi produzir e realizar o metadocumentário Julieta. O filme problematiza o fazer documental relacionado à memória ligada às ancestrais da pesquisadora. O encadeamento dos conceitos teóricos e a experiência das ações cognitivas envolvidas neste fazer foi feito a partir dos procedimentos da cartografia (diários de campo) e da prática documental (sinopse/argumento, tratamento, decupagem, roteirização). Ao longo da pesquisa reunimos pistas para avaliar que o documentário e suas práticas pode ser compreendido como tecnologia cognitiva para conhecer, podendo ser explorado de maneira ampliada na educação, não restrito ao ensino formal. Pressupomos ainda que o metadocumentário visibiliza o processo cognitivo como um saber não individualizado de quem o produz, ao mesmo tempo que incorporado e autopoiético, sendo origem e efeito do que está sendo pesquisado. As articulações com a cognição social nos deram pistas para pensar no metadocumentário, como narrativa que problematiza os acoplamentos tecnológicos e as produções de sentido participativas do processo inerente a qualquer ação cognitiva. Por fim, defendemos que a metodologia empregada para a pesquisa desta tese, e que tem o audiovisual como objeto e procedimento, possa ser explorada para o estudo de outras áreas, não restritas ao documentário. |