Mobilidade comunitária em indivíduos com doença de Parkinson : avaliação e relação com fatores clínicos e contextuais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Dutra, Ana Carolina Leonardi
Orientador(a): Rieder, Carlos Roberto de Mello
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/220393
Resumo: Base teórica: Doença de Parkinson (DP) é uma condição crônica neurodegenerativa caracterizada pelos sinais cardinais de bradicinesia, tremor em repouso, rigidez e/ou instabilidade postural. Além destas alterações motoras, diversas manifestações não motoras estão presentes e podem prejudicar a funcionalidade dos indivíduos acometidos. Mobilidade comunitária, um componente da funcionalidade, refere-se à capacidade de mover-se na comunidade por diversos meios, e cuja manutenção é fundamental para a participação social. Objetivo: Avaliar a mobilidade comunitária em indivíduos com DP e verificar a relação de fatores como equilíbrio, confiança, sintomas depressivos e qualidade de vida com medidas objetivas e subjetivas de mobilidade comunitária. Metodologia: Este trabalho é composto por dois artigos de metodologia transversal. A amostra foi composta por indivíduos com diagnóstico de DP, classificados entre os estágios 1 e 4 de acordo com o estadiamento de Hoehn & Yahr (H&Y) capazes de responder aos instrumentos. Os participantes estavam em acompanhamento pelo Ambulatório de Distúrbios do Movimento do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) e responderam a uma anamnese e avaliados em relação às seguintes variáveis: mobilidade comunitária (LSA; questões subjetivas), gravidade da DP, estadiamento e sintomas não motores (MDS-UPDRS), equilíbrio (Mini BESTest), confiança no equilíbrio (ABC), cognição (MoCA), sintomas depressivos (BDI-II) e qualidade de vida (PDQ-8). Conclusão: No primeiro artigo desta tese, verificamos que a mobilidade comunitária esteve relacionada com a redução na autoconfiança e com os déficits de equilíbrio entre 88 sujeitos DP. No segundo artigo, identificamos entre os 93 participantes que fatores ambientais e não motores estavam relacionados com medidas objetivas e subjetivas de mobilidade comunitária. Os sujeitos insatisfeitos com a mobilidade e os mais restritos relataram menor qualidade de vida.