Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Zilberstein, Jacqueline |
Orientador(a): |
Bossle, Fabiano |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Palavras-chave em Espanhol: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/149060
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Resumo: |
O presente estudo, uma dissertação de mestrado, trata de uma investigação de natureza qualitativa com o objetivo de compreender os aspectos simbólicos da cultura juvenil de estudantes do Ensino Médio de uma escola localizada em Porto Alegre e pertencente à Rede Estadual de Ensino do Rio Grande do Sul desde as aulas de Educação Física. O problema de pesquisa foi assim delimitado: como e quais são os aspectos simbólicos representativos da cultura juvenil dos estudantes do Ensino Médio de uma escola localizada em Porto Alegre e pertencente à Rede Estadual de Ensino do Rio Grande do Sul desde as aulas de Educação Física? A opção teórico-metodológica pela etnografia sobre a cultura escolar e as juventudes está amparada em Geertz, Magnani, Dayrell, Carrano e Neira, basicamente. O trabalho de campo foi realizado entre os meses de março e dezembro de 2015 (tendo duração de 10 meses), período no qual foi estabelecido contato direto com o cotidiano e rotinas dos jovens na escola. De maneira central, os participantes do estudo foram os estudantes da escola, das turmas de primeiro, segundo e terceiro ano do Ensino Médio e, de maneira privilegiada, foram os professores de Educação Física das referidas turmas, os quais acompanhei, principalmente, durante as aulas de Educação Física, nas trocas de período, no recreio e em alguns outros momentos do espaço-tempo escolar. Durante o trabalho de campo foram estabelecidos diálogos com professores de outras disciplinas, equipe diretiva, supervisão pedagógica, funcionários da escola e estagiários de Educação Física da ESEFID/UFRGS. Seu registro foi realizado em dois diários de campo os quais auxiliaram posteriormente no processo de interpretação das informações coletadas. Pouco antes da saída do campo (início do mês de dezembro), selecionei 06 estudantes com os quais realizei entrevistas semiestruturadas em profundidade, de forma a clarear algumas questões que emergiram do campo que ainda careciam de maior profundidade. Também foi feita a análise de documentos da Rede Estadual de Ensino do Rio Grande do Sul e da escola – como o Projeto Político Pedagógico, as normas da escola e os Planos de Trabalho dos professores. Interpretei que o jovem do colégio pesquisado assume diversas identidades de acordo com o contexto que se apresenta, seja o da sala de aula, do recreio, das aulas de Educação Física, ou dos grupos culturais pelos quais transitam, “parecendo ser” um sujeito em cada um desses espaços. Essa postura é assumida de forma a contornar as normatizações impostas pelo colégio, sejam elas as normas de convivência ou as regras colocadas pelos professores, de forma que esses jovens possam assim vivenciar e compartilhar a cultura juvenil dentro do ambiente escolar. As aulas de Educação Física poderiam ser o ambiente no qual a cultura juvenil encontraria espaço para se manifestar, uma vez que trata da cultura - cultura corporal de movimento. Contudo, a não inclusão da cultura dos jovens estudantes, sujeitos históricos e socioculturais, acaba por fazer desse um componente curricular obrigatório sem sentido, deixando assim um espaço de ausências. |