Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Silva, Guilherme Olivier da |
Orientador(a): |
D'Agord, Marta Regina de Leao |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/206954
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Resumo: |
Considerando as diversas formas de abordagem do sofrimento psíquico, este trabalho tem como propósito investigar as vicissitudes da posição do analista, especialmente no que diz respeito ao atendimento de crianças. Em primeiro lugar, é feita a distinção entre “lugar” e “posição” do analista, de modo que a situação de atendimento psicanalítico é compreendida como uma experiência de discurso, na qual a fala é o principal meio. Em segundo, busca-se ver os modos variados de apreensão do “texto” de uma sessão. Assim, a escuta psicanalítica é concebida como aquela pela qual as palavras são lidas em seus elementos mínimos, instaurando jogos com a linguagem. A partir das formulações lacanianas, privilegia-se, portanto, a atenção concedida às palavras na sessão psicanalítica, e, sobretudo, a potência delas diante da interferência causada pela atual difusão de expressões do discurso científico que pretendem descrever o mal-estar. Para além do apoio em um código ou da oferta de sentido, situa-se a escuta psicanalítica como aquela que se interessa pelo que não foi dito. Por fim, através da história da psicanálise com crianças e das peculiaridades desse atendimento, apontam-se os desafios impostos por essa prática, bem como o seu campo fértil para que nela sejam observadas as intromissões do discurso da ciência. Dessa forma, o objetivo é compreender de que maneira o psicanalista, por meio da escuta-leitura do significante, toca o Real, mesmo que com o atravessamento do vocabulário nosográfico. Conclui-se que a posição de sujeito depende do modo como o psicanalista se posiciona, de maneira que o sujeito do inconsciente seja escutado. |