Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Silva, Jordana Miranda de Souza |
Orientador(a): |
Xavier, Ricardo Machado |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/213952
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Resumo: |
Objetivo. Avaliar a associação entre os níveis basais de irisina e de miostatina com a progressão radiográfica de um ano em pacientes com artrite reumatoide (AR). Métodos. No tempo basal, irisina e miostatina séricas foram avaliadas em 40 pacientes com AR do sexo feminino e em 30 indivíduos controles pareados por sexo, idade e índice de massa corporal (IMC), por ELISA. Os pacientes com AR tiveram suas radiografias de pés e mãos avaliadas pelo escore de Sharp/van der Heijde (SHS) em dois tempos, basal e após um ano. A atividade de doença foi avaliada pelo escore de atividade de doença-28-proteína C reativa (DAS28-PCR), a composição corporal foi avaliada por densitometria de dupla emissão de raios X (DXA) e a incapacidade foi avaliada pelo Questionário de Avaliação de Saúde (HAQ-DI). A função física foi avaliada pelo teste de sentar e levantar, timed up and go (TUG) e teste de preensão manual, e os marcadores inflamatórios proteína C reativa (PCR), velocidade de sedimentação globular (VSG) e interleucina-6 (IL-6) foram medidos. Resultados. A média de idade dos pacientes com AR foi de 56 anos, a média do DAS28-PCR foi de 3.3, o tempo médio de doença foi de 11.2 anos e o IMC médio foi de 28.1 kg/m2. Os níveis séricos de irisina e de miostatina não foram associados com a progressão radiográfica de um ano. Progressão radiográfica rápida e baixa massa magra foram detectadas em 17.5% e 14.8% dos pacientes, respectivamente. A miostatina sérica foi significativamente menor nos pacientes com AR do que nos controles (3021.7 ± 1217.2 vs 4049.0 ± 1610.0 pg/ml), e os pacientes tratados com medicamentos modificadores do curso da doença (MMCD) biológicos apresentaram irisina sérica maior que os pacientes não tratados com MMCD biológicos (31.7 ± 7.6 vs 25.7 ± 6.8 ng/ml). Os níveis séricos de irisina foram positivamente correlacionados com os níveis circulantes de IL-6 (r= 0.382; p= 0.020) e TUG (r= 0.338; p= 0.35) nos pacientes com AR. Conclusão. A maioria dos pacientes não apresentou progressão radiográfica rápida e baixa massa magra. A miostatina sérica foi menor na AR do que nos controles, enquanto a irisina foi maior nos pacientes em uso de MMCD biológicos e associada à IL-6 e TUG. Os níveis séricos de miocinas não foram associados à progressão radiográfica em um ano, o que pode estar relacionado à avaliação a curto prazo. É provável que o uso de MMCD biológicos influencie nas miocinas em circulação, enquanto a irisina pode afetar a expressão de IL-6 e a mobilidade. |