Estudo de caso sobre os usos do tempo entre alunas em curso de pedagogia na modalidade a distância

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Alves, Maria José dos Santos
Orientador(a): Carvalho, Marie Jane Soares
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Uso
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/37378
Resumo: A pesquisa tem por objetivo analisar os usos do tempo das alunas-professoras do Curso de Pedagogia Modalidade a Distância da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (PEAD). É um estudo de caso entre as alunas-professoras que estão em formação e compõem grupos distintos, ou seja, as casadas com filhos, as casadas sem filhos e as solteiras. Na vida cotidiana, tempo e gênero se entrelaçam nas tomadas de decisões e ações dos grupos especificados acima. Para compreender essa cotidianidade, utilizei os conceitos de vida cotidiana na perspectiva de Agnes Heller. Nesse cotidiano, a generacidade e a particularidade mobilizam as questões que envolvem o tempo e as relações de gênero. Os registros das atividades foram feitas durante as 24 horas no instrumento denominado diário dos usos do tempo. As categorias analisadas foram: tempo de trabalho doméstico, tempo de estudo, tempo de vida social e tempo livre. O tempo para o estudo nos três grupos é desenvolvido a noite de maneira ininterrupta. A vida social das casadas acontece no âmbito familiar. Para as solteiras o tempo de socialização com a familia é menor. É o único grupo que registra tempo livre. Os usos do tempo das casadas são compostos de uma rotina em que o estudo é inserido na cotidianidade do trabalho doméstico. Em relação às solteiras, o que as afasta do grupo das casadas são os os eventos de cuidado com a casa e do turno em que ocorre o estudo. O fator tempo deve ser pensado em sua complexidade, que envolve as relações de genêro na organização do tempo de estudo.