Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Jiménez Pesántez, Mayra Catalina |
Orientador(a): |
Waechter, Jorge Luiz |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
eng |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/276138
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Resumo: |
Afloramentos rochosos são feições geomórficas comuns, frequentemente reconhecidos por abrigar um elevado número de espécies endêmicas ou ameaçadas de extinção. As plantas vasculares dispersadas por esporos compreendem as pteridófitas, um grupo taxonômico típico e diverso em afloramentos rochosos Neotrópicos. Pteridófitas são atualmente formados por duas classes monofiléticas Lycopodiopsida e Polypodiopsida. Neste trabalho, avaliamos os padrões de diversidade e distribuição das pteridófitas em afloramentos rochosos inseridos da matriz da Mata Atlântica no Sul do Brasil. Vinte e quatro escarpas foram amostradas em duas matrizes florestais, sendo 12 dentro da Floresta Costeira Perene e 12 dentro da Floresta Estacional Semidecidual. Foram registradas 67 espécies de pteridófitas, muito desigualmente distribuídos entre Lycopodiopsida (5) e Polypodiopsida (62). A riqueza genérica e específica total foi levemente maior na Floresta Ombrófila (38/51) quando comparada à Floresta Estacional (30/43). Nossos resultados também mostraram que a diversidade alfa de pteridófitas não estava diretamente relacionada à área da escarpa, nem ao grau de isolamento dos afloramentos de arenito amostrados. Estes resultados divergem das previsões básicas da Teoria da Biogeografia Insular. A avaliação dos componentes da diversidade beta mostrou uma contribuição significativamente maior de substituição quando comparada ao aninhamento. A partição de variações resultou em baixos valores atribuíveis a fatores espaciais e ambientais, indicando um alto percentual relacionado a variáveis não explicadas. Nossas análises indicam que os fatores de macroescala têm pouca influência na distribuição das pteridófitas, e que de outra forma os fatores de microescala, como exposição, declividade e estrutura da vegetação circundante, são questões importantes para futuras investigações. |