Um estudo da composição florística de samambaias e licófitas em áreas do semiárido do Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Braga, Nathally Mola Pessoa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual da Paraíba
Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP
Brasil
UEPB
Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Conservação - PPGEC
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.bc.uepb.edu.br/tede/jspui/handle/tede/2256
Resumo: A distribuição dos organismos e a composição das comunidades podem ser explicadas pelo alcance de dispersão das espécies ou por suas adaptações às características do ambiente. Buscando identificar qual desses fatores é mais importante para determinar a composição das assembleias de samambaias e licófitas no semiárido do Brasil, foram estudadas 19 áreas amostrais com aproximadamente 12.000 m² cada uma, localizadas ao norte do estado da Bahia, nos municípios de Sento Sé e Sobradinho, em uma região conhecida localmente como Boqueirão da Onça. Em cada área amostral foram coletadas as espécies e foram obtidos os dados ambientais de altitude, tipo de solo e hábitats disponíveis (terrestre, epifítico, rupestre e aquático). O Teste de Mantel foi utilizado para correlacionar a composição florística com as características ambientais e com a distância geográfica entre as áreas. Foram inventariadas 26 espécies, sendo 23 de samambaias e três de licófitas, reunidas em 14 famílias e 18 gêneros, com o mínimo de uma e o máximo de sete espécies para cada unidade amostral. Ao contrário da distância geográfica, os fatores ambientais estiveram relacionados com a similaridade de espécies entre as áreas, indicando que, em uma escala local, a composição florística e a distribuição das samambaias e licófitas em áreas do semiárido do Brasil esteve relacionada, principalmente, com as características do ambiente, as quais as espécies estão adaptadas.