Entre Ghawazee, Awalim e Khawals : viajantes inglesas da Era Vitoriana e a “Dança do Ventre”

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Assunção, Naiara Müssnich Rotta Gomes de
Orientador(a): Macedo, José Rivair
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/182762
Resumo: O presente trabalho trata da percepção ocidental em relação à dança oriental a partir de relatos de seis viajantes inglesas que estiveram no Egito entre os anos de 1842 e 1876, período que abrange a dominação imperialista europeia no Oriente Médio. Têm-se como referenciais teóricos o conceito de “Orientalismo”, cunhado por Edward Said, e a crítica posterior realizada por feministas pós-coloniais e decoloniais. Assim, analiso estes relatos a partir de uma perspectiva interseccional, considerando-se os recortes de gênero, raça e classe que influenciaram as representações tecidas por mulheres europeias sobre homens e, sobretudo, mulheres egípcias. Examino de que modo estas representações impactaram tanto nas identidades inglesas quanto egípcias e de que maneira elas transformaram a dança que era praticada no Egito e que, a partir do contato dado no contexto colonial, se transnascionalizou e hoje é percebida como “Dança do Ventre” (em português), “Bellydance” (em inglês), “Danse du Ventre” (em francês) e “Raqs Sharqi” (em árabe).