Revolução de ocasião e impasse histórico em Esaú e Jacó, de Machado de Assis

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Costa, Guilherme Kranz
Orientador(a): Sanseverino, Antônio Marcos Vieira
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/218588
Resumo: A dissertação analisa e interpreta o penúltimo romance de Machado de Assis, Esaú e Jacó, publicado em 1904. Partindo de compreender um dos principais personagens do romance, o conselheiro Aires, que comanda a narrativa, o estudo busca entender as imposturas do personagem, sua fina ironia, suas contradições e os caminhos que toma ao longo da narração. A partir de dialogar com parte da fortuna crítica de Machado, mais precisamente a tradição idealista e a alegórica, aprofundamos os distintos significados das alegorias presentes no romance, bem como os das as inúmeras ambiguidades e dos registros de duplos. O estudo desemboca na localização do romance na formação da literatura nacional e do próprio Brasil, chocando as interpretações do desenvolvimento nacional por parte de Aires com algumas análises da tradição intelectual do século XX.