Bem-aventurados os que leem: formas simples em Esaú e Jacó, de Machado de Assis

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Trindade, Rodrigo Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8149/tde-30092014-185959/
Resumo: O presente estudo propõe-se a analisar o romance Esaú e Jacó, de Machado de Assis, levando em conta a fragmentação da narrativa em unidades menores denominadas por André Jolles como Formas Simples. Tal procedimento resulta na composição do romance como um mosaico faz com que o processo composicional se sobreponha à história que se conta. Partindo de leituras consagradas como as de Eugênio Gomes, Alexandre Eulalio, John Gledson, Roberto Schwarz e Hélio de Seixas Guimarães, este trabalho propõe como principal hipótese a de que o romance é composto em movimento de dissolução da narrativa em estruturas textuais cristalizadas e de ressignificação dessas unidades menores. Propomos que tal estrutura se apresenta como forma ideal para a reflexão proposta por Machado de Assis à medida que corrobora a visão desalentadora do processo de transição do Império para a República no Brasil do século XIX e suas implicações no cotidiano burguês e individualista da sociedade carioca