Esaú e Jacó: o retrato da passividade nacional em Machado de Assis

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Oliveira, Paulo Cesar Miorin de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11449/251158
Resumo: A presente dissertação destina-se a analisar a obra Esaú e Jacó do escritor Joaquim Maria Machado de Assis. Por uma análise da estrutura de conflito que permeia o romance é possível identificar alegorias voláteis que podem ser atribuídas e validadas não somente como mecanismos literários, mas também com peso histórico. Para melhor compreender esses mecanismos alegóricos, são analisados dois eventos: a abolição da escravatura em 1888 e a Proclamação da República de 1889. Esses episódios são averiguados e analisados sob o olhar dos diversos personagens direta ou indiretamente envolvidos, os gêmeos Pedro e Paulo, mas com destaque especial para o conselheiro Aires e o confeiteiro Custódio. Realce para a visão machadiana contida no romance sobre a decadência do império e a emergência da nova república com base nas ligações alegóricas contidas implicitamente no romance.