DAS INSTÂNCIAS CRIATIVAS DO ROMANCE: ESAÚ E JACÓ E DOIS IRMÃOS.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Barros, Sebastiana Fernandes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Humanas
BR
PUC Goiás
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Letras
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://localhost:8080/tede/handle/tede/3227
Resumo: Esta dissertação tem por objetivo realizar uma análise comparada entre os romances Esaú e Jacó, de Machado de Assis, e Dois irmãos, de Milton Hatoum. Pretende-se estudar os processos imbricados no percurso da atividade criadora da tessitura dessas duas produções. A partir da leitura dessas duas obras, é possível depreender aspectos convergentes, como a subversão de algumas convenções romanescas, a quebra de expectativas de leituras, mas o diferencial principal é o caminho distinto percorrido no engendramento tanto na construção dos personagens quanto na urdidura do gênero narrativo que apontam; enquanto Esaú e Jacó envereda pelo épico, Dois irmãos opta pelo trágico. Sendo assim, este estudo parte da hipótese de que as duas obras, apresentam simultaneamente um movimento de adesão e repulsa aos modelos romanescos. Procurar-se-á ilustrar o processo de construção de ambas as obras assim como as semelhanças e divergências. Para tanto, as considerações serão expostas em três capítulos. O primeiro, lidará especificamente, com o processo de construção de Esaú e Jacó e seus elementos estruturais, assim como suas principais intertextualidades. O segundo, trabalhará com o procedimento de construção da obra Dois irmãos, que tem por parâmetro na construção de seus protagonistas, os elementos dos aspectos dionisíaco e apolíneo, além de manter diálogos com algumas das principais tragédias gregas e com a Bíblia. Por último, faremos um confronto a partir das semelhanças e dos aspectos divergentes nos caminhos trilhados pelas duas obras.