Tempo, representação e justiça : limites para uma historiografia do Holocausto

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Garcia, Fernando Gomes
Orientador(a): Avila, Arthur Lima de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/235215
Resumo: Dissertação de Mestrado que aborda os dilemas das possibilidades de se narrar o Holocausto do ponto de vista historiográfico, e com interfaces com outros tipos de representação. Leva-se, em consideração, para isto, a natureza do evento, de peso moral elevado, os desafios que o giro linguístico impôs à historiografia ao interpor narrativa histórica e objetividade histórica, e as condições de possibilidade que o passado lega ao historiador para que se escreva sobre o passado. O trabalho analisa então, as possibilidades de se formular uma verdade histórica a respeito do Holocausto, contraponto as aporias do narrativismo e da continuidade temporal. Chegou-se à conclusão, dentro de uma perspectiva temporal moderna, que o tempo tem uma natureza tanto irrevogável quanto modificável pelo presente e prospectos de futuro; e que mesmo sendo o Holocausto um “buraco negro” de sentido é possível e desejável que, para as gerações futuras possam gerar uma identidade em relação ao seu próprio passado e passado coletivo, se pense em possibilidades de melhorar o passado.