Protesto operário, repressão policial e anticomunismo (Rio Grande 1949, 1950 e 1952)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: San Segundo, Mário Augusto Correia
Orientador(a): Petersen, Sílvia Regina Ferraz
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/18346
Resumo: Nesta dissertação, se analisará três protestos operários e as tentativas de controle social exercido contra eles por parte da força policial, trabalhistas e imprensa comercial na cidade de Rio Grande, no estado do Rio Grande do Sul. O controle social constituiu-se pelo uso de repressão policial associada ao anticomunismo. As três conjunturas analisadas, que serviram de base ao estudo, são: a greve contra a entrada de navios estrangeiros na Lagoa dos Patos em 1949; a manifestação do 1° de Maio de 1950; e a greve geral de 1952 contra a carestia do custo de vida. Estes protestos ocorreram em meio ao governo autoritário de Dutra e no início no segundo governo de Vargas. Internacionalmente configurava-se o período conhecido como Guerra Fria, o que ajudou a definir a política conservadora dos governos em relação aos operários. Nos protestos analisados, houve a participação de milhares de trabalhadores e uma marcante presença comunista, em um momento que o PCB estava ilegal. A pergunta que guiou a pesquisa foi a de como as classes dominantes locais, lançaram mão de seus instrumentos na tentativa de controlar o movimento operário? Buscando assim, analisar as relações sociais de dominação e resistência.