Anticomunismo e repressão em Diamantina (1937-1964)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Cima, Raphael Martins lattes
Orientador(a): Caldeira Neto, Odilon lattes
Banca de defesa: Carvalho, Keila Auxiliadora de lattes, Jardim, Fernando Perlatto Bom
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em História
Departamento: ICH – Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/15887
Resumo: A questão central desta dissertação foi investigar a repressão desencadeada pelo golpe de 1964 em Diamantina (MG), levando em consideração a atuação dos militantes comunistas e dos combatentes anticomunistas locais, sobretudo, no período anterior ao golpe. Por conta da institucionalização da repressão, nos dias seguintes à ruptura democrática, ocorreu uma série de prisões ilegais em todo o país. Somente nesta cidade, 19 pessoas foram perseguidas e detidas pelos militares do 3º Batalhão de Infantaria (3º BI), logo encaminhadas aos chamados locais de repressão e indiciadas no Inquérito Policial Militar (IPM) nº 111 por crime político. Essas vítimas da repressão, em sua maioria, estavam ligadas à atividade de esquerda há vários anos junto ao Partido Comunista Brasileiro (PCB). Por outro lado, os combatentes anticomunistas em Diamantina tiveram um papel singular nesse processo de arbitrariedade, influenciando, à sua maneira, os rumos da crise política em âmbito local. A pesquisa apresentada nesta dissertação concentrou-se, em especial, nos arquivos do Departamento de Ordem Política e Social (DOPS), Minas Gerais, e no acervo documental do Museu Tipografia Pão de Santo Antônio, onde foi consultado o jornal Voz de Diamantina. Além disso, utilizou-se também de algumas entrevistas realizadas com ex-presos políticos desta cidade.