Avaliação da sexualidade em homens atendidos em um serviço público de reprodução assistida

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Vontobel, Nathalia do Nascimento
Orientador(a): Passos, Eduardo Pandolfi
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/255965
Resumo: Introdução: A infertilidade é a ausência de gestação após 12 meses ou mais de relações sexuais frequentes, sem o uso de método contraceptivo. O fator masculino é responsável por aproximadamente 50% das causas. A impossibilidade de conceber filhos está associada com a diminuição da qualidade de vida, sexualidade, problemas mentais e sociais. Objetivos: Este estudo visou, primordialmente, estimar e comparar a prevalência entre a disfunção sexual em homens férteis e inférteis; verificar se havia diferença na sexualidade entre os grupos analisados; avaliar a correlação entre qualidade de vida e sexualidade. Métodos: Foi realizado um estudo transversal, cujos participantes foram homens entre 18 e 60 anos de idade atendidos no Setor de Reprodução Assistida (RA) do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Os pacientes responderam os seguintes instrumentos de coleta de dados: Questionário Sociodemográfico, World Health Organization Quality of Life, versão bref (WHOQOL-bref) e Quociente Sexual - Versão Masculina (QS-M). Resultados: 34 indivíduos do sexo masculino foram incluídos. Sendo que 13 eram homens inférteis (38,23%) e 21 eram homens férteis (61,76%). A idade média dos homens inférteis foi de 36,3± 6,8 anos e dos homens férteis foi de 36,5± 7,0 anos. Na comparação entre qualidade de vida dos dados obtidos do questionário WHOQOL-bref entre o grupo dos homens férteis e dos homens inférteis, em todos os domínios do WHOQOL-bref os homens inférteis pontuaram menos que os homens férteis, porém, não houve significância estatística em nenhum domínio avaliado. Quando correlacionado o questionário WHOQOL-bref com o QS-M dos dois grupos pode-se observar que o domínio ambiental possui correlação com a sexualidade dos homens inférteis com o p <0,001. Conclusão: Tornar o ambiente humanizado para os pacientes com diagnóstico de infertilidade masculina pode evitar danos na sexualidade do casal que aguarda o processo de fertilização in vitro. Existe uma correlação entre o domínio ambiental do questionário WHOQOL-bref e a sexualidade de homens inférteis por isso é importante informar e orientar o paciente sobre sua patologia e prover suporte para o paciente sentir-se seguro para seguir o tratamento proposto.