Gênero e monoculturas : possibilidades e produção de outras subjetividades

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Martins, Patrícia dos Passos
Orientador(a): Cruz, Lilian Rodrigues da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/280762
Resumo: Esta dissertação objetiva tensionar a monocultura não apenas como modo de uso da terra, mas como sistema produtor de subjetividades e, assim, seu entrelaçamento com a problemática das questões de gênero, relações e limites climáticos. Refletir como as relações e as subjetividades são atravessadas constantemente por códigos, modos e padrões binários que cerceiam as diferenças e os diversos jeitos de ser e estar no mundo. Através dessas lógicas há constante produção de violência ao que escapa aos códigos universais, que atravessam não apenas as questões de gênero, mas os processos de vida e habitação da Terra. Interessa-nos pensar sobre o processo de colonização para formação dessas lógicas e como estas se engendram aos modos de subjetivação capitalísticos para sua manutenção. Aprofundamos as reflexões e problematizações acerca desses processos para entendermos as possibilidades de ampliação dos modos imaginatórios e de lógicas que diferem às vias hegemônicas de subjetivação. A cartografia é utilizada como inspiração e ferramenta ético- política que possibilita mapear tais questões através das diferentes pistas-experiências que atravessam quem pesquisa. Para isso, utilizamos a perspectiva decolonial e os feminismos desviantes para se entender as possíveis composições desses pensamentos que buscam rupturas e fugas do que há de universal, uno e dominante. Imergimos nessas conexões para pensar a possibilidade de alianças ao embate do que é hegemônico e das perspectivas que têm produzido a ideia de fim do mundo como produto de uma humanidade dita una.