Biopoéticas teatrais : estudos da irrupção de memórias do real na cena

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Simas, Lucas Silveira
Orientador(a): Spritzer, Mirna
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/130815
Resumo: Aproximando conceitos como Teatro Documental (Erwin Psicator), Biodrama (Vivi Tellas), autoficção (Serge Doubrovsky) e espetáculos contemporâneos previamente selecionados por suas proximidades discursivas, a pesquisa investiga práticas que tratama memória como agenciadora de criações teatrais. O interesse principal da investigação é refletir como esta memórias e torna uma possibilidade virtual para a problematização e potencialização do "real" na cena, criando mecanismos de composição espetaculares, que aqui se define como Biopoéticas Teatrais. Este processo mnemônico é problematizado neste trabalho tal qual catalisador da cena, inserindo-se em esferas de caráter pessoal, em atos de exposição, pela experiência do revelar-se a si e ao outro em cena. Assim, procura-se evidenciar uma cena que transite entre o individual e o coletivo, criando uma manutenção própria de organização. Busca-se ainda identificar aportes da prática desta construção que se utiliza de si para criação cênica, evidenciando o confronto entre autor e cena, real e ficcional. Para tanto, serão enfocadas as estratégias de criação de três espetáculos: Luís Antônio-Gabriela (direção de Nelson Baskerville), Natalício Cavalo (direção de Patrícia Fagundes) e Br-Trans (criação de Silvero Pereira), que nascem a partir da memória, de relatos, fotografias, vontades, fracassos, etc, para compreender e levantar potencialidades que possibilitem reflexões cênicas, práticas sobre a multiplicidade da vida posta no palco, potencializando produções singulares no teatro.