Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Klein, Francine Flores |
Orientador(a): |
Mello, Renato Gorga Bandeira de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/272676
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Resumo: |
O estado nutricional desempenha um papel crucial, especialmente em pacientes idosos, notadamente aqueles hospitalizados, onde desafios como perda de apetite, dificuldades de mastigação e deglutição podem contribuir para a subnutrição. Dada a significativa influência do estado nutricional sobre o prognóstico clínico, aumento da morbimortalidade, tempo de internação hospitalar e desfechos clínicos desfavoráveis, a identificação do risco nutricional é uma ferramenta essencial para prevenir a perda ponderal, promover a recuperação do estado nutricional e melhorar o prognóstico por meio de intervenções nutricionais adequadas. O objetivo desta tese foi comparar a acurácia de diversas ferramentas de triagem nutricional e avaliar sua capacidade preditiva para desfechos intra-hospitalares em idosos. Realizamos primeiramente uma revisão de escopo, cujos resultados indicam que, entre as ferramentas analisadas, a MNA-SF destacou-se como eficaz, demonstrando associação significativa com desfechos clínicos relevantes e predição de mortalidade a curto e longo prazo. Por outro lado, ferramentas como NRS-2002 e MUST apresentaram resultados menos consistentes. Na segunda parte desta tese, conduzimos uma pesquisa original para analisar o instrumento do ICOPE-N. Este instrumento oferece uma triagem de rápida aplicação, com apenas duas perguntas, e foi comparado à MNA, considerada o padrão de referência para avaliação nutricional. Os dados obtidos indicam que as pessoas com 65 anos ou mais, em risco nutricional, apresentaram maior grau de dependência, maior fragilidade e piores desfechos relacionados à saúde, e mostrou que a ferramenta de triagem nutricional do ICOPE (ICOPE-N) é incapaz de excluir o risco nutricional em idosos hospitalizados. Entretanto, devido a grande prevalência de risco nutricional a sua positividade deve ser considerada como diagnóstico. Utilizar o MNA-SF sequencial ao ICOPE negativo amplia a capacidade de atendimento nutricional dos pacientes hospitalizados. |