Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Mello, Ricardo Perufo |
Orientador(a): |
Disconzi, Romanita |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/13811
|
Resumo: |
A presente pesquisa contempla a produção pictórica individual do período de 2005 a 2007, assim como uma reflexão teórica abordando conceitos e referências capazes de servirem de aporte ao registro conceitual desse processo poético. A partir da instauração desse trabalho pictórico proponho uma investigação poética visual referente às interferências existentes nas transposições entre a linguagem imagética do vídeo para a pintura. Transposições essas que trazem implicações semânticas evidenciadas pelo crescente distanciamento perceptivo, e diluição, do conteúdo contido nas imagens inicialmente apropriadas. Todas as pinturas foram executadas em um suporte metálico, com tamanhos idênticos de 94 x 194 cm, o único meio empregado foi o de tinta acrílica. Sua aparência geral é dúbia, remetendo alusivamente à imagem fotográfica de um filme cinematográfico exibido pela televisão. Porém, possuem um caráter dessaturado, desbotado, que rompe visualmente com a estrita ilusão fotográfica de profundidade. No ínterim da elaboração textual que se deu paralelamente ao processo poético foram buscados conceitos teóricos de percepção imagética do meio cinematográfico (AUMONT, BENJAMIN), fotográfico (VIRILIO, BARTHES, SONTAG, DUBOIS), videográfico (MACHADO) e da pintura (FISCHER, LASCH, TASSINARI, MCCARTHY, LUCIE-SMITH, DANTO), assim como referenciais históricos (Neo-Impressionismo, Arte Pop, Fotorealismo) englobando aí alguns artistas pontualmente representativos desses movimentos assim como outros que não se identificam a priori com nenhum movimento (Georges Seurat, Andy Warhol, Roy Lichtenstein, Richard Estes, Chuck Close, Gerhard Richter e Amílcar Packer). Todos esses dados foram paulatinamente cotejados com a prática de ateliê, procurando-se assim garantir também a continuidade do processo e sua permanência no contexto contemporâneo. |