Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Rochefort, Carolina Corrêa |
Orientador(a): |
Cunha, Eduardo Figueiredo Vieira da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/27879
|
Resumo: |
A marca corporal como registro de existência e a pele como superfície de experiência: o contato como paradigma para as imagens impressas do corpo é uma pesquisa de mestrado em Poéticas Visuais que articula questões provenientes de uma prática artística que é fundamentada em procedimentos gráficos e numa produção textual reflexiva. O objeto de estudo desta pesquisa parte da idéia de inscrição e transferência de imagem, procedimentos encontrados na maioria dos processos ligados à gravura e à fotografia, meios gráficos explorados na prática em questão. Utilizo rugas, marcas e dobras gravadas na superfície da pele para apontar o corpo como superfície de inscrição singular (marcado pelo tempo e pelos acontecimentos vividos por cada um) bem como o gesto que marca, promovido por esse corpo marcado. O fluxo dos procedimentos e dos conceitos adotados na pesquisa aponta para uma poética da experiência, pois encontra no contato, no encontro entre as superfícies/corpos, o mote para a produção e reflexão do presente fazer. Apresento, como resultado da pesquisa, trabalhos/proposições e séries de imagens impressas que têm, como conceito operatório, a impressão da superfície do corpo humano, ou seja, o corpo como matriz para as imagens, bem como o seu gesto como produtor de imagens, pensando o corpo, o humano, como matéria para a produção de imagens, onde o tátil e o visual comungam na experiência artística e em seus resultados. Assim, busco uma crítica às imagens puramente visuais, convidando o “espectador” a contatar as superfícies, os corpos num movimento que procura, através do sentido tátil, a experiência artística heurística. O estudo conduz a aproximações com obras de artistas contemporâneos, com ênfase na produção dos artistas brasileiros Lygia Clark e Hélio Oiticica pelo caráter experimental de suas propostas artísticas; com a filosofia, pelo viés de autores como Gilles Deleuze, Henri Bergson e Walter Benjamin; com a história e crítica da arte, dialogando com ideias traçadas por Didi-Huberman e Mario Pedrosa. |