Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1987 |
Autor(a) principal: |
Rangel, Ana Cristina Souza |
Orientador(a): |
Bordas, Merion Campos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/243079
|
Resumo: |
Este estudo, mais do que o relato de uma pesquisa determinada, pretende dar conta de um posicionamento e de uma prática sobre a Educação Matemática nas séries iniciais, que vem sendo elaborados e repensados ao longo de dez anos de docência e sistematizados mais especialmente no projeto realizado em 1985. Este projeto desenvolveu-se junto a duas classes de 1ª série de escolas de diferentes níveis sócio-econômicos, situadas na Grande Porto Alegre e faz parte do Programa PERI CAMPUS da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, que objetiva a integração do ensino e da pesquisa universitários com o ensino de 1º Grau. O trabalho envolveu uma reconstrução pessoal pelo reexame e discussão de aspectos teóricos do construtivismo piagetiano, detendo-se especificamente nas questões relativas à natureza do conhecimento lógico-matemático, as relações entre esse conhecimento e o desenvolvimento afetivo-moral e às relações entre desenvolvimento cognitivo, aprendizagem matemática e determinantes sócio-econômicos. Para desenvolver nas escolas do projeto uma práxis coerente no sentido de favorecer a construção do pensamento lógico e a apropriação dos signos operatórios pelas crianças, foi necessário aprofundar a reflexão sobre a natureza do número e sua representação gráfica, e, ao mesmo tempo, propostas e resultados de outros estudos realizados na mesma area. Essa práxis privilegia a ação cooperativa das crianças com vistas à conquista da autonomia cognitiva e moral. Partiu-se sempre da atividade espontânea das crianças frente a contextos problematizadores propostos e construídos em situações de ensino-aprendizagem do cotidiano da escola. Além das evidências registradas sobre os progressos dos dois grupos de crianças na direção dos objetivos pretendidos, o estudo permitiu estabelecer as linhas bisicas de uma proposta metodológica para o currículo e o ensino da Matemática na 1ª série. Esta proposta continua sendo reelaborada através dos seus desdobramentos em diferentes escolas do sistema, atingindo tanto crianças de famílias de baixa renda quanto crianças de contextos econômicos mais privilegiados. Por outro lado, acreditamos que ela tem contribuído para o aperfeiçoamento da formação profissional de professores em exercício e de futuros professores das séries iniciais. |