Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Luna, Francine Guerra de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47131/tde-15122008-124407/
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Resumo: |
A presente pesquisa pretendeu estudar a questão da indisciplina/disciplina em oficinas de jogos, tendo como objetivo identificar ações de indisciplina em crianças nestes contextos. O estudo foi feito no Laboratório de Psicopedagogia (LaPp), do Departamento de Psicologia da Aprendizagem, do Desenvolvimento e da Personalidade, do Instituto de Psicologia, da Universidade de São Paulo. Foram observadas ao longo de um ano e meio (2005-2006), três crianças: duas com 10 anos e uma, 11 anos. Caracterizamos do ponto de vista conceitual os aspectos de disciplina (atenção / concentração, respeito e persistência) e indisciplina (desatenção / dispersão, desrespeito, trapaça e desistência) tanto numa perspectiva teórica como numa perspectiva prática (entrevistando profissionais deste Laboratório). Desta forma, as observações relativas à indisciplina das crianças foram analisadas pelas categorias de: desatenção/dispersão, desrespeito às regras dos jogos ou atividades, desrespeito às regras da oficina, desrespeito aos colegas, trapaça e desistência. Como resultados, verificamos que as atitudes mais observadas nos três sujeitos foram de desrespeito e a menos observada de trapaça; em relação à freqüência das ações de indisciplina de cada criança, pudemos verificar que dois dos sujeitos observados (C2 e C3) agiram com relativa indisciplina no primeiro semestre, aumentaram as ações de indisciplina no segundo semestre e reduziram drasticamente essas ações no terceiro semestre. C1 manteve praticamente a mesma quantidade de ações indisciplinadas no primeiro e segundo semestre, mas também as reduziu drasticamente no terceiro semestre. Ao final (terceiro semestre), as três crianças estavam mais familiarizadas com o sistema de regras e, de uma maneira geral, passaram a atribuir valor ao fato de triunfarem nas tarefas propostas, buscaram melhorar seus desempenhos e expandir a si próprias (com valores positivos), e, conseqüentemente, agiram com menos indisciplina. Discutimos que os jogos são excelentes meios para se observar o prejuízo das ações de indisciplina. Consideramos estas ações negativas, porque dificultam a realização bem sucedida das atividades pretendidas. Por fim, verificamos que as oficinas de jogos constituem um espaço no qual, além de as crianças ampliarem seus recursos cognitivos, são desenvolvidas atitudes favoráveis à aprendizagem, que requerem, dentre outros, o desenvolvimento de ações de disciplina. |