Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Trindade, Alessandra Accorsi |
Orientador(a): |
Tutikian, Jane Fraga |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/56036
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Resumo: |
Este estudo investiga a personificação da morte como um dos grandes elementos de ruptura entre a literatura portuguesa tradicional e a contemporânea e como subsídio para reflexão acerca da realidade pós-moderna portuguesa. Diante de uma tradição estagnada em torno do lirismo, surgem produções artísticas que buscaram matéria literária no imaginário europeu para desenvolver uma literatura de cunho crítico. A importância do imaginário da morte medieval como referência cultural é comprovada através da gama de iconografias e de textos escritos encontrados ao longo dos tempos, inclusive na contemporaneidade e na preservação de festas populares ainda no século 21. Seguindo essa tendência, a personificação da morte é o elemento central desenvolvido no romance de José Saramago As intermitências da morte, e de Augusto Abelaira O triunfo da morte, literatura pós-74, como via para renovação literária e exercício crítico da sociedade. Também é através da figura da morte que são desenvolvidos três conceitos pós-modernos: ruptura entre ficção e realidade, paródia e ironia. Essas abordagens são trabalhadas a partir da teoria de Käte Hamburger e Linda Hutcheon, entre outros, em função da possibilidade de unir o tema da morte e a teoria pós-moderna no percurso teórico específico definido neste estudo. |