As intermitências da morte, de José Saramago: um ensaio alegórico da finitude

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Leandro Silva Lopes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/ECAP-9KYH6S
Resumo: Este trabalho empreende um recorte na revisão crítica da obra de José Saramago, elegendo a presença do barroco, do alegórico e da temática da finitude como recursos particularmente empregados na obra 'As intermitências da morte', de 2005. A partir desse recorte, busca-se investigar de que modo o escritor subverte a ideia da finitude como instrumento de dominação e oferece, via ficção, uma leitura singular de uma aguda consciência da morte. Para tanto, perseguem-se duas indagações: de que forma a morte parada e as suas intermitências são alegorias sobre a morte humana? O livro 'As intermitências da morte' poderia ser considerado um ensaio sobre a finitude? Tendo em vista que a construção alegórica se configura como peça fundamental do livro analisado, além da crítica literária, pensadores oriundos da Filosofia fizeram parte da rede de referências teóricas desta dissertação, que busca, comparativamente, promover relações possíveis entre a narrativa saramaguiana e outros campos de saber.