Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Silva, Daiane Conrado da |
Orientador(a): |
Fernandes, Rosa Maria Castilhos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/196819
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Resumo: |
O presente estudo tem como temática central a educação política como estratégia para o controle social democrático do SUAS (Sistema Único de Assistência Social). Foi desenvolvido um estudo de natureza qualitativa, fundamentado pelo método materialismo dialético crítico, que buscou conhecer como se constituem as estratégias de educação política voltadas à população usuária do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), com vistas ao fortalecimento do controle social democrático do SUAS na região do Alto da Serra do Botucaraí. Os participantes deste estudo foram as equipes técnicas de quatro CRAS da região do Alto da Serra do Botucaraí e treze usuárias de dois CRAS da mesma região. A pesquisa utilizou em sua metodologia questionário, aplicado para as equipes de referência através da plataforma Google, e grupo focal realizado com as usuárias dos centros de referência. Diante de um contexto do avanço do capitalismo às políticas públicas, propor estratégias que venham contribuir para a defesa e permanência de direitos conquistados é essencial. Neste sentido, a educação política surge como estratégia para o controle social do SUAS, pois sendo o controle social instrumento de significativa importância para as políticas públicas e que tem como fundamento a participação popular, os sujeitos de direitos usuários da política de assistência social devem ocupar os espaços de controle social conscientes de sua importância nos processos participativos. Desta forma, por estarem dentro dos territórios de maior vulnerabilidade social, os CRAS são locais privilegiados para debater o controle social com seus usuários utilizando-se da educação política para processos formativos de massa crítica. Os resultados apontam que a educação política ainda não é uma realidade para as equipes de referência dos CRAS, mas é possível ser realizada, pois existem profissionais com conhecimento sobre a importância do controle social e uma população participativa que necessita de debates que despertem reflexões críticas. É preciso que usuários e profissionais construam juntos a educação política, que na atual conjuntura é possível, e urgente. |