Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Rocha, Bárbara Parobé Mariano Da |
Orientador(a): |
De Conti, Luciane |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/219194
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Resumo: |
O presente trabalho partirá de duas cenas: a primeira delas apresenta o testemunho de uma das manifestações ocorridas em 2013. A segunda, constrói-se a partir do relato da cena anterior, em um grupo de psicanalistas. Será desta última que surgirá a questão que anima este trabalho: quais interpretações psicanalíticas oferecidas aos movimentos das massas, às multidões que protestam? A partir de que referências tais interpretações ancoram seus argumentos? Destas perguntas, seguirá uma investigação pormenorizada do texto freudiano que fundamenta a maioria dos argumentos de que se formularam tais perguntas. Tal travessia textual se dará enunciando o contexto em que o texto a ser percorrido foi escrito, desde seus interlocutores e antecessores, passando por questões de tradução. Em seguida, após a realização deste contexto de leitura, serão elencados alguns pontos e conceitos que deste decantaram, bem como autores que ofereçam possibilidades de fazer frente a interpretações generalizantes e unívocas em relação a fenômenos coletivos, tais como os protestos de junho de 2013. No percorrer deste caminho, encontramos possibilidades de deslocamentos e aberturas no texto freudiano, o qual oferece oportunidades de reflexão para avançar no que lá se encontra. A partir destes achados, trabalhamos alguns pontos como questões relacionadas ao pacto civilizatório, algumas reflexões sobre os conceitos de massa e multidão e, por fim, uma breve reflexão acerca do desamparo como afeto a ser retomado para refletir sobre as formações coletivas. |