Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Zän, Diógenes Guimarães |
Orientador(a): |
Martins, Sheila Cristina Ouriques |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/223207
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Resumo: |
Introdução: A apresentação tardia no hospital após um AVC agudo é uma das principais explicações para baixas taxas de trombólise intravenosa. Este estudo teve como objetivo investigar os fatores associados a atrasos na apresentação após um acidente vascular cerebral agudo. Materiais e métodos: Estudo transversal, com amostra consecutiva dos pacientes com AVC agudo do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, no período de maio de 2018 a agosto de 2019. Todos os pacientes elegíveis com diagnóstico clínico de acidente vascular cerebral agudo (isquêmico ou hemorrágico) ou Ataque Isquêmico Transitório (AIT) foram entrevistados a partir de um questionário estruturado envolvendo dados sociodemográficos, da história clínica, do contexto em que ocorreu o AVC e acerca do conhecimento sobre a doença. Resultados: Dos 154 pacientes foram entrevistados, 120 (77,9%) tiveram AVC isquêmico, 13 (8,4%) apresentaram AIT e 21 (13,6%) tiveram AVC hemorrágico. A idade média foi de 64,4 (DP 13,5), 82 (53,2%) eram homens e 65 (42,7%) pacientes chegaram antes das 4,5h. O conhecimento sobre a janela terapêutica foi baixo (59,1% de todos os pacientes). Na análise univariada, alteração do nível de consciência (P = 0,04), doença psiquiátrica concomitante (P = 0,04), pacientes transferidos (P < 0,01) e não procurar ajuda médica imediata (P < 0,01) foram relacionados com chegada tardia. Na análise multivariada, o sexo masculino (OR 2,27 – IC 95% 1,06-4,90), não procurar ajuda médica imediata (OR 9,44 – IC 95% 4,0-22,0) e pacientes transferidos (OR 3,61 – IC 95% 1,64-7,92) foram associados com a chegada após as 4,5h. Conclusões: Atrasos significativos na busca de atendimento após o AVC ainda ocorrem nessa população, apesar dos esforços para aumentar a conscientização pública. Futuras ações envolvendo promoção da saúde devem ser estimuladas, abordando principalmente aqueles com maior risco de atraso. |