Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Cunha, Janine Maria Viegas |
Orientador(a): |
Anjos, José Carlos Gomes dos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/211437
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Resumo: |
O grupo ao qual este trabalho se dedica tem permeado toda a história de constituição da cultura e identidade brasileira, formando linguagens artísticas, culinárias, cosmológicas: as mulheres do Povo de Terreiro, as mulheres de axé, as mães de santo, as Cacicas de Umbanda, as Ìyás, as Mametus e as Guaiacus. Observo, e confirmo com a pesquisa, que o terreiro é um lugar essencialmente de mulheres, pretas e pobres. Daí surge a pergunta principal deste estudo: qual é a política de gênero das mulheres que lideram terreiros quando enfrentam esferas públicas hegemonicamente eurocentradas? Para a pesquisa, foram escolhidas referências que trouxessem a perspectiva da sociologia política pós-colonial e feminista negra sobre o povo de terreiro no Brasil, mais especificamente, no Rio Grande do Sul, em uma abordagem integrada à perspectiva da filosofia política afro-brasileira (ANJOS, 2008), aos estudos sobre o racismo à brasileira (GONZALEZ; HASENBALG, 1982) e aos estudos sobre movimentos de mulheres negras no Brasil (BAIRROS, 1995; CARNEIRO, 2005), desde um posicionamento político que aspira à emancipação. Para compor a dissertação respondendo ao problema da pesquisa, os objetivos gerais são: mapear como as Mulheres de Terreiro contribuem e/ou podem contribuir para o fortalecimento do feminismo negro brasileiro e explorar o espaço de enunciação pública da Mulher de Terreiro. Então, o corpo iniciado é o local das resistências, de eclosão do poder e, ao ser e suportar tanto feminilidades como masculinidades, dão outras perspectivas à lógica de reprodução de estruturas de poder nos terreiros - que são espaços não privados, mas abertos à comunidade. |