Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Farias, Leticia Gomes |
Orientador(a): |
Kaercher, Gládis Elise Pereira da Silva |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/282442
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Resumo: |
A potência das práticas educativas presente nos terreiros de religiosidade africanista tornaram-se tema de diversas produções científicas nas últimas décadas. Várias pesquisas apontam para a existência de pedagogias díspares, criadas nos terreiros afrorreligiosos com a finalidade de preservar o arcabouço de conhecimentos, cultura e religiosidade, que desembarcaram no Brasil com os escravizados africanos. A beleza desta pedagogia, essencialmente brasileira, criada pelos oprimidos em sua luta contra as violências do colonialismo é o foco deste projeto. Para ampliar a compreensão sobre essas práticas educativas e suas contribuições para constituição identitária da população afro religiosa, propõe-se uma pesquisa ancorada no convívio com um grupo de jovens Alabês (tamboreiros nos rituais africanistas). A pesquisa se localiza em uma escola municipal de Porto Alegre onde esse grupo de jovens negros, do sexo masculino, participa de um projeto extracurricular com a temática afrorreligiosa. Através da intersecção entre a educação formal e a educação de terreira, o estudo também almeja traçar paralelos entre as duas práticas educativas, visando a apontar caminhos para a construção de processos educativos acolhedores, inclusivos e antirracistas na educação formal. |