Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Mileny Gomes |
Orientador(a): |
Pires, Claudia Luisa Zeferino |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/283574
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Resumo: |
Os terreiros de religiões de matriz africana, são fundamentais para compreender o espaço urbano. Por meio das experiências filosóficas das populações negras e suas expressões com valores civilizatórios, proponho estabelecer novos caminhos para a discussão sobre terreiro e território dentro do espaço urbano da cidade de Porto Alegre, partindo dos conhecimentos e ensinamentos dos povos de terreiros. A pesquisa se insere no campo da afrocentralidade, utilizando conceitos como Continuidade Territorial, Afro-territorialidade e Bairro Negro na formação de espaços urbanos, tendo como orientação ideias do pan-africanismo e de intelectuais como Beatriz Nascimento, Lélia Gonzales, Rafael Sanzio Araújo dos Anjos, Henrique Cunha Júnior, Muniz Sodré e meu Babalorixá Rudinei Pereira. A partir deste estudo foi possível identificar as marcas territoriais dos terreiros em espaço urbano, além de compreender a linguagem territorial que estes lugares atrelam ao meio urbano. Neste estudo, é possível perceber o espaço urbano de Porto Alegre por meio da presença dos terreiros, em específico do Ilê Oxum Docô, que a partir da sua presença no bairro Farrapos expande sua presença territorial (material e imaterial) em diferentes escalas: continental, nacional, municipal e do bairro. Sendo assim, o terreiro Ilê Oxum Docô pode ser percebido enquanto uma continuidade territorial, uma afro-territorialidade e formador de um bairro negro. |