Construindo memórias : o Filó de Vila Flores, RS como recurso patrimonial para o desenvolvimento local

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Rathke, Sandra Beatriz
Orientador(a): Durán Rocca, Luisa Gertrudis
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/284808
Resumo: Esta pesquisa teve por objetivo avaliar a potencialidade do Filó de Vila Flores, RS, como recurso patrimonial para o desenvolvimento local em uma perspectiva de museologia social e de espírito do lugar. Para tanto, a metodologia teve como base a pesquisa etnográfica, com saídas de campo, observação participante e realização de entrevistas baseadas em registros de história oral, complementadas com pesquisa bibliográfica para o embasamento do contexto histórico da imigração e colonização italiana. Como evento turístico, o Filó de Vila Flores retoma as vivências dos tradicionais filós com uma performance que inclui a história local, canções italianas e gauchescas, jantar com polenta, brincadeiras e orações. Para compreender a relação dos referenciais culturais com o território, realizou-se o mapeamento dos recursos patrimoniais materiais do município de Vila Flores, sobretudo das capelas, e a análise dos saberes e valores culturais que norteiam os elementos identitários e a memória coletiva dos ítalo-brasileiros. O campo teórico fundamentou-se em cartas e declarações patrimoniais para traçar reflexões sobre a relação entre patrimônio e turismo, discutindo aspectos positivos e negativos que podem se caracterizar tanto como oportunidades quanto ameaças. Para delinear as discussões sobre o desenvolvimento local, conceitos sobre museologia social e musealização foram apresentados como campos científico e técnico para uma proposta de criação de museu de memória na casa do artesão, local de performance do filó. Como resultados, propõem-se ações de educação patrimonial, de inventário participativo e reconhecimento da dressa e do jogo da mora como patrimônio imaterial da cultura de matriz italiana.