Santa Rosa de Viterbo: mediações para uma discussão sobre a idéia de patrimônio cultural

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Souza, Willian Eduardo Righini de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27151/tde-19122011-222511/
Resumo: Pretende-se analisar a formação e apropriação de patrimônios culturais na cidade de Santa Rosa de Viterbo SP por meio dos discursos e ações de seus moradores. Observa-se que no Brasil as políticas patrimoniais privilegiaram a escala nacional e os critérios de técnicos e especialistas para definir o que é um patrimônio cultural. Desta forma, questionamos essa abordagem para desenvolver uma reflexão sobre o patrimônio local através dos seus usos pela sociedade. Propomos um modelo de intervenção que destaca as percepções e representações dos habitantes da cidade para definir os bens que são valorizados como símbolos de identidade e memória. A partir da história oral e trabalhos sobre mediação cultural, definimos métodos, como a realização de entrevistas e o retorno do material produzido, para promover uma relação com um grupo de moradores, registrando suas opiniões sobre o município e os bens que eles identificam como culturalmente relevantes. Com as transcrições das entrevistas e revisão bibliográfica, discutimos a história do município, privilegiando seus aspectos culturais e econômicos, e, por meio de quatro exemplos, que foram; a Banda Sinfônica de Santa Rosa, a Semana Universitária Santa-rosense, a Fazenda Amália e a Folia de Reis, analisamos os valores atribuídos a esses bens que nos permite classificá-los como patrimoniais. Como resultado, revisamos a ideia de divisão dos patrimônios em materiais e imateriais por compreendermos que todo bem cultural possui ambos os atributos.