Desdobramentos de um trabalho psicanalítico instigado por uma cena clínica : vamos sair, Roberto?

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Soares, Ana Paula Rabello
Orientador(a): De Conti, Luciane
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/284845
Resumo: O presente trabalho de investigação psicanalítica iniciou sua costura em período de pandemia da COVID-19 numa reflexão sobre a clínica com crianças e o empuxo à rua. A partir de um ato analítico o qual convoca uma saída em direção a um espaço cultural formula-se um objetivo de pesquisa: doravante a intervenção que surge na cena com o analisante articular hipóteses teórico-clínicas as quais delineiam a direção do tratamento com crianças. Metodologicamente exploramos as funções da construção do caso investigando a transmissão de conceitos a partir da escrita da cena e das hipóteses teórico-clínicas elaboradas. O texto foi escrito no formato de ensaios e parte de uma cena clínica a qual nomeamos: A porta de entrada é a mesma de saída. Vamos sair, Roberto? É por meio dessa cena que a intervenção de saída do consultório mobiliza a pesquisa sobre a direção do tratamento; por isso, uma construção do caso que me coloca a elaborar hipóteses teórico-clínicas sobre o caso, sobre a direção do tratamento e seu efeito. Um caminho precisou ser construído de reflexões em torno do que se operou nessa cena clínica, reflexos da condução de tratamento que me fizeram trabalhar a clínica com crianças no campo freudo-lacaniano, utilizando conceitos também do campo do Acompanhamento Terapêutico. Concluiu-se que as elaborações teórico-clínicas as quais buscamos analisar a fantasmática do analisante Roberto estão imbricadas as narrativas e manifestações culturais. Desse modo, foi possível analisar o encontro com o infamiliar diante do ato analítico e escutar não-ditos entrelaçados a subjetividade e cidade.