Foucault e a constituição histórica da questão do poder na clínica psicanalítica: considerações metodológicas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Lima, Rafael Alves
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47133/tde-13082012-104910/
Resumo: O presente trabalho tem como objetivo problematizar os modos pelos quais a história da psicanálise se posiciona à luz da analítica do poder segundo Foucault. Primeiramente, contextualizou-se a relação crítica estabelecida entre Foucault e a psicanálise. Tendo isso em vista, buscou-se estabelecer uma definição operacional da categoria de poder na qualidade de método, de um ponto de vista foucaultiano. Desta definição, privilegiou-se o papel da liberdade enquanto condição fundamental para as relações de poder, liberdade esta entendida nas superfícies da cura, da linguagem e da relação entre sujeito e verdade. Assim sendo, procurou-se interpelar a função das biografias e dos casos clínicos por meio de um posicionamento comparativo com os conceitos foucaultianos de arquivo e acontecimento. Por fim, procurou-se defender o papel crucial da singularidade do caso para a tessitura das relações de poder na historiografia erudita da psicanálise