De correspondências e correspondentes : cultura escrita e práticas epistolares no Brasil entre 1880 e 1950

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Gastaud, Carla Rodrigues
Orientador(a): Stephanou, Maria
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/21852
Resumo: O objeto deste estudo foi o exame de práticas e artefatos mobilizados na escrita epistolar e sua relevância no Brasil no final do século XIX e primeira metade do século XX. Assim, usos da escrita, distribuição das capacidades de escrever e ler, materialidades do escrito, maneiras das escritas e leituras, foram pensados no âmbito da escrita epistolar. O alargamento dos processos de escolarização e a crescente alfabetização resultaram na ampliação do número de pessoas que tem acesso a esse universo, de pessoas capazes de escrever e de ler uma carta. Inscrito nos marcos de uma História Cultural da Educação, o estudo buscou acompanhar a afirmação das práticas epistolares numa sociedade da cultura escrita. Para isso, analisei três conjuntos de escritas epistolares: Família Maciel, Família D e Família G. Práticas de correspondência mobilizam habilidades gráficas e sociais dos correspondentes que se concretizam em papel e tinta. Essas materialidades das cartas - múltiplas e protocolares ao mesmo tempo, conforme a norma ou contra ela - indiciam competências gráficas, sociabilidades, práticas de escrita e leitura que perduram e reverberam em nosso tempo.