Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Mello, Raquel Gewehr de |
Orientador(a): |
Scherer, Claiton Marlon dos Santos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/173583
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Resumo: |
A passagem de um padrão monsoonal para um padrão de circulação atmosférica zonal ocorreu durante o Cretáceo devido à fragmentação do Supercontinente Gonduana. Essa mudança na direção dos paleoventos é registrada no mergulho de estratos cruzados de dunas eólicas acumuladas em várias bacias de Gonduana. Três mapas de reconstrução de paleoventos foram construídos com a integração de dados paleocorrentes compilados de bacias Fanerozoicas brasileiras, Bacia de Neuquén na Argentina e bacias do Congo e Huab na África. O Gonduana foi dominado por ventos do nordeste ao norte e ventos do sudoeste ao sul, deslocando, assim, a Zona de Convergência Intertropical para 15º a 20 sul do equador durante o Jurássico Tardio até o início do Cretáceo. Por sua vez, os ventos apresentaram uma tendência geral para o oeste-noroeste em latitudes baixas e médias no Gonduana no final do Cretáceo Inical. Esses resultados apontam para a existência de um padrão monsoonal durante o Jurássico Tardio até o início do Cretáceo Inicial e a entrada do padrão zonal no final do Cretáceo Inicial, associado à fragmentação de Gonduana. |