Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Arduim , Andressa da Silva |
Orientador(a): |
Casagrande, Luciano |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/254094
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Resumo: |
A diminuição da prevalência da doença cárie vem sendo acompanhada pela redução na velocidade de progressão da doença, possibilitando a identificação de um maior número de lesões de cárie incipientes. Assim estratégias não invasivas podem ser empregadas visando a preservação dos tecidos dentários. O presente estudo retrospectivo avaliou o comportamento de lesões cariosas ativas em esmalte após tratamento não invasivo/microinvasivo, e fatores associados com inativação e não progressão dessas lesões. A amostra de conveniência foi composta por todos os prontuários clínicos de pacientes atendidos em um serviço público no período de 2017 e 2018 com presença de lesões ativas em esmalte – escore 1, 2 e 3 (ICDAS). O desfecho inativação foi definido quando na última consulta foi registrado escores 1, 2, 3, 5, ou 6 (ICDAS), classificado como inativo de acordo com os critérios de Nyvad ou selado. A não progressão foi definida quando lesões em esmalte (escores 1, 2 e 3 do ICDAS) no baseline permaneceram na mesma categoria (escore 1, 2 e 3 do ICDAS) na última consulta ou quando lesões em esmalte (escore 1 e 2 ICDAS) tornaram-se escore 0 (ICDAS) na última consulta. Regressão de Poisson foi utilizada para avaliar a associação de variáveis independentes com os desfechos de inativação/não progressão. De 365 lesões ativas de cárie em esmalte de 105 pacientes, 72,6% inativaram e 92,1% não progrediram. O tempo médio entre a primeira e última consulta foi de 6,5 (±4,1) meses. A prevalência de inativação foi maior em crianças acima de 6 anos de idade (PR:0.55 CI: 0.34;0.91; p=0.020). Uma maior prevalência de lesões de cárie em esmalte que não inativaram após tratamento foi associada ao aumento na porcentagem do índice de placa visível (IPV) (PR:1.01 CI:1.00;1.02 p=0.007). Não houve associação entre as variáveis independentes e a progressão das lesões. Conclui-se que a maioria das lesões iniciais de cárie inativaram e não progrediram após tratamento conservador. Crianças maiores de 6 anos de idade apresentaram maior prevalência de inativação das lesões de cárie em esmalte e um aumento na porcentagem do IPV foi observado como um fator de risco para a inativação, pós-tratamento conservador. |