Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Sarti, Caroline Simão |
Orientador(a): |
Rodrigues, Jonas de Almeida |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/128949
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Resumo: |
O objetivo deste estudo clínico controlado de boca dividida foi avaliar longitudinalmente a progressão radiográfica de lesões de cárie em superfícies proximais de molares decíduos após o selamento com infiltrante resinoso em crianças de 3 a 8 anos. Foram incluídos neste estudo 16 pacientes que possuíam no mínimo duas lesões em superfície proximal de molares decíduos, com imagem radiográfica até o terço externo de dentina. As lesões foram alocadas de forma aleatória em dois grupos: teste (infiltrante resinoso) e controle (sem infiltrante). Os pacientes foram avaliados clinicamente quanto a presença de placa visível (IPV), sangramento gengival (ISG) e exame visual de cárie. Radiografias digitais interproximais foram realizadas em todos os pacientes, de ambas as lesões. Todos os pacientes receberam tratamento para a atividade de cárie que consistiu em aconselhamento dietético, instrução de higiene bucal incluindo fio dental e quatro aplicações tópicas de flúor. Ao final de 3 meses de acompanhamento os exames foram repetidos e as radiografias digitais foram comparadas utilizando a imagem original e dois filtros de tratamento de imagem a fim de observar presença ou ausência de progressão radiográfica das lesões dos grupos teste e controle. Em um total de 16 pacientes (64 radiografias digitais usando cada filtro) não foi observada diferença estatisticamente significante entre os grupos teste e controle (teste McNemar, p=1,00), apesar de ter sido observada uma tendência de progressão das lesões em ambos os grupos. Diferenças significativas (teste Wilcoxon, p=0,01) foram observadas entre IPV inicial (30,5 ±22,0) e final (14,0 ± 7,5) e entre ISG inicial (13,5 ±18,5) e final (2,8 ± 3,4). Não foi observada relação significante entre IPV, ISG e risco à carie com a progressão radiográfica das lesões (Teste Mann Whitney, p>0,05). Este estudo mostrou que não houve diferença significante na progressão de lesões de cárie em superfícies proximais seladas com infiltrante resinoso comparadas com tratamento placebo no período de tempo avaliado. |