Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Pires, Gabrielle Reichelt |
Orientador(a): |
Reis, Carolina dos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/237404
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Resumo: |
Esta pesquisa foi produzida a partir da experiência enquanto aluna, pesquisadora e mestranda da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e da compreensão do meu corpo branco como mediador das relações que estabeleço. Tendo como objetivo problematizar a produção do conhecimento científico e a precarização da vida, dentro do contexto universitário, numa perspectiva de fuga e desobediência epistêmica a fim de compreender como podemos formar alianças políticas e éticas que não reproduzam violências ou violações. Para tanto, se articula três corpos-eixos estruturantes - discente, docente, e UFRGS - no emaranhado de micro e macropolíticas que atravessam esses corpos que sentem, adoecem e resistem no contexto universitário. Assim, por meio da narrativa ficcional, o leitor é introduzido em um jogo de escape room - um jogo de lógica e raciocínio, em que o jogador se vê preso em uma sala sendo necessário encontrar pistas, para conseguir escapar antes que o tempo se esgote. O jogo serve de inspiração para dar sustentação às sensações e emoções que emergem com a experiência de estar na universidade, provocando problematizações. As narrativas partem do movimento de experienciar o campo da educação superior em diálogo com materiais tais como cartas-abertas à comunidade acadêmica e a página do Facebook Previamente Hígido de denúncias acadêmicas. A orientação metodológica perpassa uma preocupação ética, política e estética. O movimento entre salas provoca deslocamentos onde novos e mais complexos problemas se apresentam e instigam novas possibilidades de jogabilidades. Assim, é possível perceber que, ao mesmo tempo em que a universidade é produtora de violações e violências que orientam relações com heranças colonialistas re-atualizadas para a era do neoliberalismo, ela produz tensionamentos entre o corpo discente, docente e institucional que abrem possibilidades para resistências. Nessa perspectiva a tensão funciona como uma aposta que não apazigua, mas evidencia os movimentos e possibilidades de alianças políticas num espaço do comum. |